É frequente ouvirmos perguntas (muito ingénuas), do género: O que é esta crise? Como é que ninguém a antecipou? Até onde pode chegar? Quem a provocou?
Normalmente, explicações para este tipo de fenómeno são dadas por “grandes crâneos” da economia mundial. Porém, no caso presente, a resposta evidencia-se de tal forma que só não “vê” quem quer ser mesmo “cego”, porque os ditos apercebem-se, mesmo na escuridão.
A clareza é tal que mesmo os mais eruditos paladinos do “dar a volta” não têm argumentos válidos que convençam o mais comum dos mortais.
A crise é da economia, dizem uns. A crise é financeira, opinam outros. A crise é do sistema, atrevem-se alguns a dizer, mas logo se encolhem, não vá alguém ouvir e “bufar” aos controleiros do partido, o que lhes custaria um valente “puxão de orelhas” ou, …, pior que isso, aquele “job” que está prometido.
A posição mais cómoda é duvidar da capacidade da sua inversão, mesmo que tivesse sido previsível. Posição falaciosa, porque parte duma permissa errada. Esta crise estava prevista e quem o dissimula sabe-o bem. E sabe-o porque pactuou com o sistema. A crise é sistémica, é o culminar da ganância do lucro fácil e a curto prazo. É a falência do capitalismo selvagem e ganancioso, sustentado pelas teorias neoliberais e levado à sua máxima e cruel consequência: o “espremer”, até à última gota, os muitos que já pouco têm, para aumentar o “bolo” dos poucos que já têm demasiado.
A Assembleia Legislativa acabou de aprovar, com os votos do PS, o estatuto da discórdia e da polémica, castrador da colegialidade da docência, principal motor capaz de influenciar positivamente o gosto dos discentes pela aprendizagem e fomentar a consequente valorização pessoal e social.
A deputada Cláudia Cardoso, melhor que a Secretária da tutela, conseguiu, de forma insinuosa e dogmática ser mais papista que o Papa, ... "para inglês ver", porque quem de direito..., só se pode sentir revoltado com tamanha desfaçatez.
Até quando o seguidismo e a bajulação se irão confundir com competência?
Dias Loureiro deve demitir-se imediatamente de Conselheiro de Estado.
"Dias Loureiro mentiu" no Parlamento, ao negar conhecimento de um fundo em relação ao qual assinou documentos.
Dias Loureiro na comissão parlamentar de inquérito sobre a sua condição de conselheiro de Estado "respondeu que se sentisse que a situação incomodava o Presidente da República tiraria daí as consequências".
"Se é esse o critério, creio que dificilmente o Presidente da República não estará incomodado pelo que é inaceitável e inadmissível que permaneça como membro do Conselho de Estado".
Se Dias Loureiro não se demitir, Sr. Presidente DEMITA-SE VEXA por pactuar com esta situação que, aliás, foi criada por SI!!!!
Uma data que será carinhosamente recordada, principalmente pelas mulheres das gerações vindouras deste país.
Foi a vitória pela dignidade da mulher. Foi um avanço na mentalidade e inteligência das mulheres e homens de Portugal.
Bem hajam.
FAJÃ AMEAÇADA
Ouvi hoje uma notícia sobre a construção de acessos a uma Fajã em São Jorge, da qual não me lembro o nome (são tantas..., felizmente).
E fiquei assustado porque o Presidente da Câmara deu uma entrevista a apoiar.
Julgo ser um erro grave à manutenção do ecossistema daqueles pequenos paraísos, para além de descaracterizar aquilo que é um cartaz da Ilha.
Foi afirmado que as pessoas querem.
Convinha saber: Que pessoas?
Mais importante e grave é manter uma lixeira a céu aberto, que já é falada nos jornais do Continente, isso sim, gravemente comprometedor da atracção dos turistas àquela Ilha.
Sou da opinião que se deve levar esta discussão à opinião pública, com muita urgência e, eventualmente, se necessário, levantar a questão na ALR, da mesma forma que foi a iniciativa da Fajã do Calhau, movendo os eventuais mecanismos necessários que obstem a mais este atentado.
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