O PS quer vender a nossa saúde
Quando tudo indica o quanto errado é privatizar bens comuns como a água, a energia, os combustíveis, os transportes, as comunicações, ... e se põe mesmo em dúvida a actual manutenção do sistema financeiro privado, o G R dos Açores quer privatizar o nosso bem mais precioso, a nossa SAÚDE, numa total desresponsabilização e desprezo por todos nós.
Este sucessivo "fugir à responsabilidade" já vem do tempo do PSD que foi delegando parte desses cuidados nas IPSS, sem contudo equiparar as remunerações dos profissionais que lá trabalham. O PS evoluiu naquela continuidade e agora quer piorar a situação. Esperemos que não vá ao ponto de retirar as transferências de verbas que pagam os salários de quem trabalha nas IPSS, com o argumento de que já existem outras instituções que asseguram essa função.
O Estado não pode deixar sem protecção os contribuintes que são a razão da sua existência, sob que pretexto for.
(A evolução deste assunto pode ser consultada no link abaixo, num trabalho de Paulo Mendes)
http://acores.bloco.org/index.php?option=com_content&task=view&id=223&Itemid=1
Dizer aquilo que as pessoas querem ouvir, com o intuito de as “conquistar”, em sentido lato, não significa o mesmo que demagogia. Demagogia, no sentido literal da palavra, significa o poder exercido em nome do povo ou das multidões.
Não confundir com discurso demagógico, esse sim, o discurso que tem por fim movimentar ou aliciar o povo ou as multidões. Dizer aquilo que não se pensa, mas o que as pessoas querem ouvir corresponde a uma frase demagógica, porque pretende motivar o povo a favor de quem a profere.
Ultimamente assiste-se à banalização do argumento “Não seja demagógico!” quando alguém critica determinada posição ou proposta. Os nossos governantes, nacionais e regionais são exímios nesta arte e usam-na com tanta frequência como desfaçatez, de tal forma que o verdadeiro já parece falso e a mentira é sobrevalorizada.
A utilização abusiva desta palavra e suas derivadas com sentidos diferentes da sua etimologia poderá promover a sua evolução semântica, de tal forma que algum dicionário poderá a breve trecho trazer: “demagogia=arte de mentir em política”.
Ora aí está!!!
Zangam-se as comadres..., descobrem-se as verdades.
Mas comem e consomem todos do mesmo tacho.
Carreiristas PSD..., lambe-botas PS.
Ora vais para o governo...
Ora vais para administrador daquela empresa...
Ora só fazes asneira...
Ora levas tudo à falência...
Mas não faz mal... tudo é legal...
São os dignos representantes dos Partidos de Governo que temos tido e... continuamos a ter.
Faz parte da promiscuidade existente neste país à beira-mar e no meio do Atlântico plantado...
17 Março 2009 - 09h00
Se o País o merecesse, o eng. Sócrates seria um ídolo nacional: os portugueses, reconhecidos, elogiariam a sua determinação, curvar-se-iam perante o êxito das suas reformas e dar-lhe-iam, de bom grado, uma segunda maioria absoluta que reduzisse a pó os ataques miseráveis da oposição e as campanhas negras de alguns jornalistas.
Este País, ordeiro e agradecido, seria uma espécie de PS, rendido às virtudes únicas do chefe, onde qualquer voz dissonante se caracterizaria apenas por uma surpreendente "falta de carácter".
Infelizmente, o País não parece estar à altura do primeiro-ministro que lhe caiu em sorte. Em vez disso, dá eco a campanhas, deixa-se levar pelo ‘bota-abaixismo’ da oposição, perde tempo e respeito com os ‘ziguezagues’ de Manuel Alegre e, como se tudo isto não bastasse, deixa-se arrastar para a rua, "instrumentalizado" por sindicatos que, por sua vez, são instrumentalizados por partidos "oportunistas", como o PCP ou o Bloco de Esquerda.
A manifestação organizada pela CGTP, na última sexta-feira, é um bom exemplo deste país acéfalo e instrumentalizado que não só não se reconhece na bondade das medidas do Governo como se dá ao luxo de entupir as ruas de Lisboa com protestos inconsequentes e insultos pessoais ao primeiro-ministro que revelam, antes de mais, uma aflitiva ausência de soluções e uma confrangedora pobreza de argumentos. Como explicou o eng. Sócrates, em Cabo Verde, onde distribuía generosamente os seus ‘Magalhães’, é de lamentar que os dirigentes sindicais se entretenham a organizar manifestações "deste tipo" que, entre outras coisas igualmente nefastas, não oferecem soluções para nenhum dos problemas que, apesar dos bons esforços do Governo, ainda subsistem no País.
Seria de esperar, pois, que os dirigentes sindicais, conscientes das suas responsabilidades, apoiassem activamente o esforço patriótico do primeiro-ministro, levando para a rua milhares de manifestantes eufóricos com o trabalho precário e o aumento do desemprego, unidos sob o lema ‘Sócrates 2009’.
Infelizmente o primeiro-ministro transformou-se na principal vítima de um povo mal-agradecido que se deixou instrumentalizar pelos sindicatos e pelos partidos da oposição. Sozinho contra a realidade, o engenheiro Sócrates vive, cada vez mais, num universo paralelo onde não cabe um país que obviamente não o merece.
Constança Cunha e Sá, jornalista
Como diria o meu amigo Luis: That's my kind of comment
Como resultado dumas buscas surgiu-me, por acaso, este comentário de Maria Amorim, senhora que não conheço, mas com quem estou plenamente de acordo, pelo menos neste assunto. Assim tomei a liberdade de publicá-lo no meu blog:
Sem culpa
2009-02-09 19:19:28
De há algum tempo para cá, cada vez que surge um novo escândalo surge também uma expressão muito interessante daqueles cujos nomes são envolvidos nos acontecimentos. "Estou de consciência tranquila".
E isto quer dizer o quê? Que não estão envolvidos? Que estão envolvidos e, contudo, qualquer crime que tenham cometido não lhes pesa na consciência? Ou querem dizer que não têm consciência cívica, moral ou outra? Desde os acusado de pedofilia aos acusados de desvio de milhões, desde os que deviam ter reparado nos crimes aos que os deviam ter condenado e fecharam os olhos, todos estão "de consciência tranquila".
Só os justos ficam com cada vez mais peso na consciência por ter concidadãos que assim agem e não têm remorsos. A não ser que o crime seja um simples lapso, como confundir duas terras...
O nosso Presidente do Governo Regional dos Açores, por alturas da pasagem do ano 2008 para o actual, declarava, sorridente e arrogante, que nos Açores não existia crise.
- Qual crise? Dizia ele. Crise... só de inteligência!!!!
Estaria a referir-se a si próprio ou aos seus conselheiros?
Afinal sempre há crise. E agora serve de desculpa para tudo e mais alguma coisa...
Não atente a nossa inteligência, sr. Presidente.
É hábito dizer-se que a memória do Povo é curta, mas não se fie sempre nisso. Para além do mais..., foi há tão pouco tempo que ainda não deu para esquecer.
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