Sócrates pede desculpa por imagens de crianças utilizadas em tempo de antena
Mas o mal já está feito e fica bem demonstrado do que estes senhores são capazes para manter a ganância no poder.
Fiquei chocado. Mesmo chocado, não é sarcasmo.
O discurso do CDS na Assembleia da República, reaccionário e fascizante q.b.
O discurso demagogo e populista do PSD (sinceramente, embora não perfilhe a ideologia, esperava mais de Paulo Rangel).
As balelas do Presidente da AR a passar-nos um atestado de estupidez.
O discurso "centrão" do PR com recados para um lado e outro (leia-se PS e PSD), como quem diz: deixem-se de tretas e convirjam se não isto vai dar para o outro lado.
O impedimento do CDS e PSD à proposta do BE sobre a provocação de reinaugurar a tal praça na terra do ditador fascista, com o seu odioso nome no dia da comemoração do 25 de Abril.
Quanto a estes senhores, estamos conversados, pelo menos já se sabe com que contamos. Mas tudo isto é inquietante e de mau presságio. A direita fascista está a arreganhar os dentes e, em situações de crise como a que vivemos, tem o terreno muito permissivo para as suas investidas traiçoeiras. Não é por acaso que, nesta data, tivemos o discurso fascizante do CDS/PP.
Acautele-mo-nos enquanto é tempo.
CAVACO SILVA:
«Já há muito que defendo o levantamento do sigilo bancário. Esta é uma área em relação à qual deve ser feita uma análise séria, rigorosa e profunda, envolvendo o Governo e os partidos políticos da oposição», declarou Aníbal Cavaco Silva aos jornalistas, em Coimbra, citado pela agência Lusa.
PAULO RANGEL:
«O PSD considera que se trata de um dos mais graves ataques contra o Estado de Direito e a separação de poderes que este Governo alguma vez cometeu», declarou Paulo Rangel à Lusa. O líder parlamentar disse ainda à TSF que esta medida é um «terrorismo criminal e fiscal». A direita no seu melhor. O neoliberalismo na encruzilhada do desentendimento. Afinal, em que ficamos meus senhores? Que interesses obscuros estarão por detrás destas declarações? Será que Pilatos quer lavar as mãos e Caifás rasgou as vestes?
COIMBRA, 1969
ALBERTO MARTINS, 2009 versus 1969
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades.
Quem te vê ... e quem te viu.
O poder corrompe.......
Defende agora o ensino elitista que combatia há 40 anos.
O uso, em serviço, de blusas decotadas, saias muito curtas, gangas, perfumes com cheiro agressivo, roupa interior escura, saltos altos e sapatilhas, é proibido às funcionárias da Loja do Cidadão de 2ª geração de Faro, inaugurada no passado dia 3, com a presença do primeiro-ministro.
'Tá tudo doido!!!!
Faz-me lembrar que no meu tempo de Liceu, as meninas subiam por umas escadas e os rapazes por outras, para não haver misturas. Para além disso as mini-saias eram proibidas.
Estamos a reviver os anos 60/70.
Será saudosismo de alguém?
Independentemente do quadrante partidário, da qualidade ou justeza das propostas ou críticas trazidas ao parlamento, assiste-se, quase invariavelmente, à sua rejeição misturada com o auto elogio e a bajulação da bancada maioritária, repetindo a cassete “obra feita(?)”, vezes sem fim, numa falta de imaginação e argumentação confrangedoras.
O poder corrompe. Foi assim na era PPD/PSD com os concursos para empregos públicos regionais e agravou-se muito na era PS com os “jobs for the boys”. Mas, por estranho que pareça, há quem goste deste esquema de “ligações perigosas” e, a troco da aceitação duma proposta demasiado evidente para ser recusada (justa, ressalve-se), junte o seu voto aos do CDS/PP, dando aval ao propósito da privatização da saúde, planeada e orçamentada pelo governo PS, afirmando mesmo na nota de imprensa da sua representação parlamentar que vai estar atento ao cumprimento dos compromissos assumidos no Plano e Orçamento 2009.
Afinal já não é assim tão desconcertante a postura colaboracionista do PCP com o PS no Município da Horta. E o vírus neoliberal pegou-se também ao deputado do PCP na Assembleia Regional. Trava-se de razões com o líder parlamentar do CDS/PP para descobrir entre si quem teve a ideia e quem a propôs. Juntam-se depois para, em uníssono com a maioria, abrir caminho à privatização do que nos resta dos bens públicos.
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