Domingo, 27 de Janeiro de 2013
O MERCADO DAS ILUSÕES E A REALIDADE EM QUE VIVEMOS

O governo da República e os seus parceiros da especulação financeira montaram uma operação cosmética de pura propaganda para presentear o clã dos “bons rapazes” a soldo dos mercados financeiros, num momento em que a evidência do rotundo falhanço da política de direita se revela avassaladora.

Quando todos os indicadores económicos revelam o seu agravamento em espiral recessiva; a dívida que já era astronómica aumentou; o PIB continua a afundar-se; o défice só ficou nos 5% devido à receita extraordinária da venda da ANA e aos cortes nos salários e pensões; o consumo atingiu mínimos históricos; e, até as exportações – a joia de que se vangloriava este governo – têm tendência para estagnar, o que poderá ter contribuído para esta encenação?

Com a credibilidade abaixo de zero e uma competência tecnocrata cada vez mais duvidosa e discutível havia a necessidade urgente e inadiável de apresentar uma medida que permitisse um fôlego a este governo. Não podemos esquecer que estamos em ano de eleições autárquicas e há muitos interesses obscuros a preservar nas hostes laranja. A onda de protestos vinda de barões do próprio PSD e o sentimento de revolta das populações do interior que se sentem desprezadas necessitavam de ter um paliativo.

Aproveitando a conjuntura favorável fomentada pelas medidas criadas “in extremis” pelo BCE para travar a crise do euro - com destaque para o programa de compra de dívida – apaziguaram os especuladores, garantindo-lhes que nenhum país cairá porque, em último recurso, o próprio BCE o financiará, o governo ensaiou uma extemporânea “ida aos mercados” porque sabia, de antemão, que a procura seria coroada de êxito.

Embalado por este “balão de oxigénio”, Passos Coelho desenvolveu no seu imaginário um ciclo de expansão económica apoiado no pedido de alargamento dos prazos do pagamento dos empréstimos que Gaspar protagonizara junto do Eurogrupo já com o propósito desta ação de cosmética mercantil, e encomenda aos seus “grilos falantes” - os mesmos que vomitavam veneno quando gente de bom senso exigia negociações com os nossos credores – a propaganda convicta desta boa nova.

O essencial volta a ficar ignorado: como é que vamos pagar este aumento de dívida se a economia está em progressiva recessão, as falências proliferam e o desemprego não para de crescer?

Como é que vamos gerar recursos que nos permitam sobreviver e equilibrar a nossa balança de pagamentos quando não existe investimento, os cortes salariais têm um efeito negativo na arrecadação de impostos e a diminuição de contribuições para a Segurança Social põe em perigo a sua sustentabilidade e a capacidade de ocorrer às situações de doença, às calamidades sociais e ao pagamento de pensões de reforma?

Para mim, esta ida aos mercados não passou dum embuste que apenas garante o pagamento de juros aos especuladores e mantem a ilusão de quem ainda dá o benefício da dúvida a esta política destruidora. Na prática, o aumento da dívida só nos empurra para um segundo resgate a breve trecho.

Foi neste enquadramento que decorreu o XV Congresso do PS-Açores e aguardámos, com alguma ansiedade, os discursos finais do Secretário-Geral do PS, António Seguro, e do Presidente do PS-Açores e do Governo Regional, Vasco Cordeiro, uma vez que tínhamos apreciado as intervenções iniciais de António Costa, presumível concorrente de António Seguro e Berto Messias, líder parlamentar do PS-Açores.

Para o mais incauto militante, enlevado pelo ambiente partidário, António Seguro poderá parecer “de alma e coração” com a política que o PS-Açores diz pretender implementar, mas as grandes diferenças residem nos pormenores. O seu discurso foi o mais vago possível, virado para as personalidades, num constante lamentar da não implementação das suas propostas pelo atual governo.

Elogiou a escolha do governo dos Açores pelo seu enfoque no mar de forma circunstancial, sem nada preconizar num assunto que é mais amplo, extravasa a Região e é crucial para o País. Definiu as suas prioridades de forma não coincidente com a política económica e social que Vasco Cordeiro anunciou.

Na sua ordem de prioridades vem, em primeiro lugar, a captação do investimento externo, sem dizer em quê, depois as exportações e as relações comerciais com países terceiros, tendo destacado os países da América do Sul e a China e só em último lugar refere a dinamização da economia como forma de ultrapassar a crise. São nestes pormenores que residem as grandes diferenças e consequentes incompatibilidades.

Vasco Cordeiro focou o seu discurso nas pessoas e colocou em primeiro lugar a dinamização dos sectores primários e o apoio ao investimento das pequenas empresas, sublinhou a intenção do reforço dos apoios sociais e o empenhamento na resolução dos problemas do nosso Serviço Regional de Saúde. Prometeu abertura e verdade. Pediu a colaboração de todos os sectores sociais e políticos da Região.

Aguardamos a concretização destas intenções, a implementação de medidas urgentes a curto prazo, de eficácia imediata, que travem o crescimento do desemprego e invertam a tendência recessiva da nossa economia. Esperamos que não se refugie nos malefícios que o governo de direita nos impõe para justificar qualquer insucesso, e apresente propostas de esquerda que representem uma clara alternativa à austeridade que nos foi imposta, travando, assim, nos Açores, o desígnio do “ajuste de contas” que as forças obscuras dum passado retrógrado teima em prosseguir.

Publicado no jornal INCENTIVO



publicado por livrecomoovento às 22:12
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Segunda-feira, 14 de Janeiro de 2013
PORTUGAL – UM BALÃO DE ENSAIO

 

Já não nos bastava um governo que atira decisões bombásticas para cima das pessoas “a ver em que é que isto vai dar” para, depois, recuar em pormenores inócuos mas que publicita como “resultantes da grande consciência que o governo tem das dificuldades que o povo português está a passar”, o que promove vãs esperanças nos que, ainda, almejam algum resultado desta governação catastrófica, eis que nos surge também este relatório do FMI na mesma linha “experimentista” de nos atordoar com medidas inimagináveis, divulgadas na praça pública, para semear a confusão e incentivar a discórdia entre as pessoas.

Não se trata dum relatório à semelhança dos anteriores, representa, isso sim, nova etapa no plano de deliberado empobrecimento do país. Todas as medidas foram minuciosamente planeadas e têm objetivos muito concretos a atingir.

Refere a existência de profissões privilegiadas, mas em vez de criticar as remunerações exageradas de grande número de gestores públicos e assessores, a sua maioria detentora de cargos por nomeação partidária, desfere o seu ataque em profissões essenciais como as ligadas à saúde e ao ensino.

Propõe-se mexer nas pensões com cortes que vão contra toda uma expetativa criada por uma vida de descontos, não fazendo qualquer referência às pensões milionárias, negociadas e criadas a pedido, para compensar favores a quem sonega o fruto do nosso trabalho.

Vai ao pormenor de chamar a atenção para o nosso sistema de proteção social que considera injusto para os mais jovens, como se não fossem eles os futuros beneficiários quando dele necessitarem. Considera, ainda, que o subsídio de desemprego é demasiado elevado, como se ele não dependesse dos descontos efetuados por quem a ele tem direito.

Ataca deliberadamente a educação considerando-a um custo e não um investimento no conhecimento e no aumento da capacidade produtiva das pessoas. Quer poupar alguns milhões despedindo cerca de 50.000 profissionais. Esquece de referir o custo desses despedimentos e o impacto negativo que irá criar a nível social e na economia do país.

Pretende o aumento das taxas moderadoras, introdução de categorias de pagamentos mais elevados e discriminação de cuidados de saúde considerados não essenciais. Estamos perante um eventual genocídio da população mais envelhecida ou carente de cuidados de saúde especializados.

Remate final é o aumento das propinas como forma de financiar o ensino superior. Voltamos ao salazarista ensino para ricos, de forma a criar um exército de mão-de-obra barata e pouco esclarecida, sem conhecimentos que lhe permita competir em pé de igualdade com quem nascer em berço de ouro.

Continua a avançar o plano da direita, na Europa e particularmente em Portugal, comandado pela batuta deste governo PSD/CDS e o ziguezaguear titubeante e colaboracionista do PS. É tempo de voltar a cantar Lopes Graça: ACORDAI!



publicado por livrecomoovento às 23:49
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Terça-feira, 8 de Janeiro de 2013
O Génio!

Desconheço o autor. Recebi por reenvio de mail. Mas subscrevo.

 

 

 *Beneficie do incentivo fiscal à exigência de fatura*

Vê como o Governo, afinal, se preocupa em resolver o problema da nossa falta de dinheiro?!
O Gaspar até é um tipo porreiro, apesar do que dizem as más-línguas.
Ora vejam só:
  De acordo com a nova lei, é-nos "permitido" deduzir 250 euros anuais, correspondentes a 5% do IVA que seja pago com:
 a) Manutenção e reparação de veículos automóveis;
 b) Manutenção e reparação de motociclos, de peças e acessórios;
 c) Alojamento e similares;
 d) Restauração e similares;
 e) Atividades de salões de cabeleireiro e institutos de beleza.

 Ora, *para que no final do ano 5% do IVA pago perfaça 250,00 euros, bastam APENAS faturas no montante total 26.739,13€*, com cabeleireiros, restaurantes, oficinas, etc o que é a coisa mais natural e simples destemundo...
  Ou seja: 26.739,13: 1,23 = 21.739,13, donde 21.739,13 x 23% = 5.000€, sendo que 250€ são 5% de 5.000€.
 Fácil, não é?

 Ora, dividindo 26.739,13€ por 12 meses, basta que gastemos, em média, TÃO SOMENTE, 2.228,26 € por mês.
  O que daí sobrar do nosso ordenado dará para alimentação, renda da casa, saúde, vestir, calçar, gasolina, seguros, água, gás, electricidade, telefone, etc.

CLARO QUE DEPOIS DISTO,  AINDA COM A VOZ EMBARGADA DE EMOÇÃO E GRATIDÃO POR TANTA GENEROSIDADE NÃO SEI QUE MAIS DIZER SENÃO:

Bem haja, Sr. Ministro das Finanças! Com esta brilhante medida, tão eficaz e  bem reveladora da sua sensibilidade social, a nossa vida nunca mais será a mesma...

Por mim, só lhe peço apenas que não leve a mal mas *serei um dos muitos que irá boicotar a sua medida*, sempre que possível tenciono dispensar a fatura e poupar os 23 % do IVA em vez das migalhas da esmola que o seu tão evidente "benefício" de cêntimos me quer dar.

Bem haja e continue assim, inteligente, o país precisa



publicado por livrecomoovento às 17:27
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Domingo, 6 de Janeiro de 2013
CARTA ABERTA AO PRESIDENTE CAVACO

(Copiada do facebook com indicação do respetivo autor)

 

Meu caro Ilustre Prof. CAVACO SILVA, 

Tomo a liberdade de me dirigir a V. Exa., através deste meio 
[o Facebook],  uma vez que o Senhor toma a liberdade de se dirigir a mim da mesma forma. 
É, aliás, a única maneira que tem utilizado para conversar comigo (ou com qualquer dos outros Portugueses, quer tenham ou não, sido seus eleitores).

Falando de eleitores, começo por recordar a V. Exa., que nunca votei em si, para nenhum dos cargos que o Senhor tem ocupado, praticamente de forma consecutiva, nos últimos 30 anos em Portugal (Ministro das Finanças, Primeiro Ministro, Primeiro Ministro, Primeiro Ministro, Presidente da
República, Presidente da República).

No entanto, apesar de nunca ter votado em si, reconheço que o Senhor: 
1) Se candidatou de livre e espontânea vontade, não tendo sido para isso coagido de qualquer forma e 
    foi eleito pela maioria dos eleitores que se dignaram a comparecer no acto eleitoral;
2) Tomou posse, uma vez mais, de livre vontade, numa cerimónia que foi PAGA POR MIM (e por todos 
    os outros que AINDA TINHAM, nessa altura, a boa ventura de ter um emprego para pagar os seus 
    impostos);
3) RESIDE NUMA CASA QUE É PAGA POR MIM (e por todos os outros que AINDA TÊM a boa ventura de 
    ter um emprego para pagar os seus impostos);
4) TEM TODAS AS SUAS DESPESAS CORRENTES PAGAS POR MIM (e pelos mesmos);
5) TEM TRÊS REFORMAS CUMULATIVAS (duas suas e uma da Exma. Sra. D. Maria) que são PAGAS por 
    um sistema previdencial que é alimentado POR MIM (e pelos mesmos);
6) Quando, finalmente, resolver retirar-se da vida política activa, vai ter uma QUARTA REFORMA 
    (pomposamente designada por subvenção vitalícia) que será PAGA POR MIM (e por todos os outros 
    que, nessa altura, AINDA TIVEREM a boa ventura de ter um emprego para pagar os seus impostos).

Neste contexto, é uma verdade absoluta que o Senhor VIVE À MINHA CUSTA (bem  como toda a sua família directa e indirecta).

Mais: TEM VIVIDO À MINHA CUSTA quase TODA A SUA VIDA. 

E, não me conteste já, lembrando que algures na sua vida profissional: 
a) Trabalhou para o Banco de Portugal;
b) Deu aulas na Universidade.

Ambos sabemos que NADA DISSO É VERDADE. 

BANCO DE PORTUGAL: O Senhor recebia o ordenado do Banco de Portugal, mas fugia de lá, invariavelmente com gripe, de cada vez que era preciso trabalhar. Principalmente, se bem se lembra (eu lembro-me bem), aquando das primeiras visitas do FMI no início dos anos 80, em que o Senhor se fingiu doente para que a sua imagem como futuro político não ficasse manchada pela associação ao processo de austeridade da época. Ainda hoje a Teresa não percebe como é que o pomposamente designado chefe do gabinete de estudos NUNCA esteve disponível para o FMI (ao longo de MUITOS meses. Grande gripe essa).

Foi aliás esse movimento que lhe permitiu, CONTINUANDO A RECEBER UM ORDENADO PAGO POR MIM (e sem se dignar sequer a passar por lá), preparar o ataque palaciano à Liderança do PSD, que o levou com uma grande dose de intriga e traição aos seus, aos vários lugares que tem vindo a ocupar (GASTANDO O MEU DINHEIRO).

AULAS NA UNIVERSIDADE: O Senhor recebia o ordenado da Universidade (PAGO POR MIM). Isso é verdade. Quanto ao ter sido Professor, a história, como sabe melhor que ninguém, está muito mal contada. O Senhor constava dos quadros da Universidade, mas nunca por lá aparecia, excepto para RECEBER O ORDENADO, PAGO POR MIM. O escândalo era de tal forma que até o nosso comum conhecido JOÃO DE DEUS PINHEIRO, como Reitor, já não tinha qualquer hipótese de tapar as suas TRAPALHADAS. É verdade que o Senhor depois o acabou por o presentear com um lugar de Ministro dos Negócios Estrangeiros, para o qual o João tinha imensa apetência, mas nenhuma competência ou preparação.

Fica assim claro que o Senhor, de facto, NUNCA trabalhou, poucas vezes se  dignou a aparecer nos locais onde recebia o ORDENADO PAGO POR MIM e devotou toda a vida à sua causa pessoal: triunfar na política.

Mas, fica também claro, que o Senhor AINDA VIVE À MINHA CUSTA e, mais ainda, vai, para sempre, CONTINUAR A VIVER À MINHA CUSTA.

Sou, assim, sua ENTIDADE PATRONAL. 

Neste contexto, eu e todos os outros que O SUSTENTÁMOS TODA A VIDA, temos o direito de o chamar à responsabilidade:
a) Se não é capaz de mais nada de relevante, então: DEMITA-SE e desapareça;
b) Se se sente capaz de fazer alguma coisa, então: DEMITA O GOVERNO;
c) Se tiver uma réstia de vergonha na cara, então: DEMITA O GOVERNO e, a seguir, DEMITA-SE.

Aproveito para lhe enviar, em nome da sua entidade patronal (eu e os outros 
PAGADORES DE IMPOSTOS), votos de um bom fim de semana.

Respeitosamente, 
Carlos Paz



publicado por livrecomoovento às 18:07
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Quinta-feira, 3 de Janeiro de 2013
CARTA DE DESEMPREGADO DESESPERADO

 

 


Caro Pedro,

Enquanto desempregado que vai rapidamente ficar sem poder dar de comer aos seus filhos, é-me difícil aceitar que promovas o meu desemprego para que eu aceite ir trabalhar por migalhas que nem chegarão para pagar o mais básico para manter a minha família. Estás a deixar-nos sem lugar nesta sociedade. Estás a condenar-nos à morte.

Gostaria que recordasses que esta minha condição não resulta da minha vontade, pois sou só um meio para que tu atinjas um único fim: baixar os salários de quem ainda trabalha. Resulta sim da tua teimosia, dos teus dogmas, da tua ideologia, das tuas crenças de que a minha morte provocará, por alguma inexplicável razão, o bem-estar dos restantes. Quer parecer-me que é esta a forma que encontras para evitar retirar àqueles que têm dinheiro acumulado e que, não encontrando forma de comprar a minha força de trabalho, não conseguem multiplicar o dinheiro que lhes sobrou. É evidente que preferes gastar dinheiro em bancos, que preferes pagar uma dívida que eu não contraí; que em vez de fomentar a indústria, a agricultura, as pescas ou as minas, preferes ir destruindo cada vez mais postos de trabalho.

O que me estás a fazer é de uma violência mortal. Considero, e tu estarás certamente de acordo, que sou obrigado a fazer tudo aquilo que estiver ao meu alcance para evitar que consigas alcançar o teu propósito.

Quero dizer-te que à medida que se for aproximando o momento da morte da minha família, que menos soluções encontre, que mais dor inflijas à minha família; maior é a probabilidade de pôr em prática tantas ideias que me vão passando pela cabeça e cujo resultado seria que tivesses o mesmo fim ao qual me estás a levar.

Para evitar o que te digo, gostaria que considerasses seriamente a possibilidade de te demitires rapidamente e deixasses o caminho livre à realização de eleições, pois sabes perfeitamente que já não tens o apoio do Povo.

Sinceramente,
Alcides Santos



publicado por livrecomoovento às 00:00
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